Os dois chefes de Executivos agem para que as duas cidades tenham trânsito livre entre elas
Por Aristides Barros / Foto: Bruno Arib
Moradores de um condomínio na divisa de Itaquá e Arujá insistem em “dividir” os dois municípios por meio de instalação de cancelas nas portarias, mas os políticos e moradores das duas cidades são contra. Uma atitude tomada pelo prefeito de Arujá, na quinta-feira (18), demonstra o fim do impasse: Luis Camargo (PSD), o Dr Camargo, decidiu suspender a autorização dada pela gestão anterior de instalação de cancela para monitoramento da via.
Ao suspender a colocação dos aparelhos no local, o prefeito deixa, nas entrelinhas, o recado: “Os incomodados que se mudem”. Em Itaquá, o prefeito Eduardo Boigues (PP) também é taxativo à separação dos dois municípios. “Nada de cancelas.”
A Prefeitura de Arujá emitiu para a https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistração do condomínio uma notificação preliminar, para que a cancela seja retirada imediatamente. Se não cumprida, esta poderá ser convertida automaticamente em auto de infração e o condomínio obrigado a arcar com multa de 300 UFM (Unidades Fiscais do Município), o que equivale a R$ 1.041,00 (cada UFM corresponde a R$ 3,47).
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Itaquá
O atual prefeito de Itaquá já deixou sua posição contrária: não quer a “separação” dos dois município por cancelas. Ele quer que as duas cidades continuem transitando livres e sem correntes.
O tapeceiro Jorge José de Souza, 59 anos, morador de Itaquá, fala sobre o impasse na Estrada dos Índios, o que, na visão dele, está sendo criada pelo condomínio.
“Eles querem impedir a passagem de veículos ‘fechando’ a estrada. Se isso acontecer, prejudica moradores de Itaquá e Arujá. A estrada é para todos, ricos e pobres, e ninguém pode impedir o direito de ir e vir, a Constituição é clara nisso”, afirma.
Igual a ele, outros moradores das duas cidades e trabalhadores de diversos segmentos articulam movimentos pelo não “cancelamento” da via de acesso.
“O tema fronteiriço deve se estender por mais alguns quilômetros e só findar quando houver consenso que o Sol é para todos e a cidadania não pode ser barrada pelo capricho de uns acharem que têm direito especial sobre outros, porque todos são iguais perante à lei e justiça. Isso quando ambas funcionam, pois, já que existem no campo teórico, devem se libertar desse e ganhar o campo da prática”, afirmou outro morador que preferiu não se identificar.
Uma resposta
1° A estrada dos índios está ai bem antes da construção dos condomínios, os mesmo foram construídos ao redor desta estrada com portaria individual para cada um deles (I, II, III e IV).
2° Está obsessão do condomínio em fechar está estrada não é de hoje, até pouco tempo atrás passavam ônibus de linha por esta estrada facilitando e encurtando o trajeto de trabalhadores e alunos das escolas e faculdades, eles colocavam tubos nas avenidas para q caminhões e ônibus não trafegassem pela mesma.
3° O condomínio, junto com alguns políticos de Arujá através de um projeto de lei 3020 de 18 junho de 2018, mudaram o nome da Estrada dos índios para Alameda capelinha para facilitar o processo de controle desta estada, agora, através do decreto 6448 queriam colocar um controle de assesso e posteriormente proibir o trajetos de pessoas e carros que não fossem moradores dos condomínios (I, II, III e IV), isso foi o q aconteceu no condomínio V, mais isso é um outro problema.
Tenho certesa q eles não vão parar até conseguir o objetivo deles.