Em Brasília, a corrupção já pode ser oficialmente pesada na balança, e a peso de ouro. Um tanto estranho, pois, antes, “ela” procurava ocultar que partia a todo galope em direção aos cofres públicos.
É porque, antes, a corrupção era praticada por homens “tementes” a Deus, larápios da pior espécie, porém, temerosos ao Todo Poderoso. Com Ele, todo poder terreno constituído é igual pó, é só dar um sopro e já era, é o que dizem.
Mas, como oculto será descoberto e a pastoral dos corruptos instalada em Brasília sabe disso, ela não faz questão de esconder. A pastoral dos corruptos é mais dura na parada, totalmente nonsense.
Liga o f.da-se, mete o terno, a gravata e, de bíblia em punho, versículos, provérbios, lábia e outros aparatos, sai rasgando em direção ao paraíso na terra com ruas e avenidas largas, confortáveis e douradas. Tudo de bom que os ímpios jamais terão.
Aos ímpios, o fogo do inferno. Porque o salário do pecado é a morte e a bem-aventurança é apenas para os homens e cidadãos de bem. Talquei?!
Um desses cidadãos de bem é o pastor Arilton Moura – vinculado ao gabinete paralelo no Ministério da Educação. É elezinho mesmo, em carne e osso, que cifra a corrupção em R$ 15 mil por cabeça para cada “mano de igreja” que o ajudar a levantar a quantia. O pastor pedia propina em grana e em metal, um quilo de ouro. Grama é para os fracos de fé, os fortes carregam fardos pesados.
O que sobrar os ajudadores levam às suas cidades para construir creches e escolas. Há de se pensar nas crianças, é um dever cristão. “Tudo que fizestes a um desses pequeninos, é a mim (Jesus) que fizestes”. O futuro dos pequeninos tem de ser pensado.
Já o agora, o presente, é só um detalhe onde antes morava o Diabo, expulso do seu cantinho pelos novos fariseus e seus “manos evangélicos” que aceitam participar da confraria dos canalhas.