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Síndrome da indiferença com o ser humano é doença gravíssima

A GAZETA trabalha uma reportagem em série sobre a situação dos autistas com o tema iniciado   na abordagem da situação de uma avó e seu neto que vivem na corda bamba em Carapicuíba, lutando dia após dia contra o descenso de pessoas que tendo às mãos as engrenagens do poder público poderiam ajudá-los forte e folgadamente, mas as usam mais para contar o soldo do mês e nada mais.

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Da Redação / Arte: Giovanna Figueiredo

GAZETA trabalha uma reportagem em série sobre a situação dos autistas com o tema iniciado   na abordagem da situação de uma avó e seu neto que vivem na corda bamba em Carapicuíba, lutando dia após dia contra o descenso de pessoas que tendo às mãos as engrenagens do poder público poderiam ajudá-los forte e folgadamente, mas as usam mais para contar o soldo do mês e nada mais.

O drama de neto e avó é uma pequena partícula de átomo no universo doloroso, vivido e olhado à distância, de forma miserável e desgraçada, por uma sociedade imune ao sofrimento alheio, que se arvora de ser filantropa quando lhe convém, desde que haja holofotes suficientes e os melhores cliques para estampar gestos e ações beneficentes, que ao olhos e análise do capeta rendem “boas e belas” almas. 

Se Deus está vendo quem é bom é certeza de que o Diabo não pisca envaidecido dos atos podres e sujos de pobres ricas almas de cidadãos de bem.

Na divisão de céu e inferno existe um trabalho de pessoas destemidas que enfrentam de maneira ousada os muitos obstáculos postos em campo para deter que os autistas tenham tratamento digno e humano. O preço pago é alto e muitos sucumbem antes aos vários desafios que geram revolta, levam ao isolamento, tristeza e depressão, no acúmulo de sentimentos negativos não são raros casos que resultam em mortes.

Na reportagem e ao longo dela os relatos de dor trazem o pensamento do retorno à era medieval, tamanha a desumanidade com pessoas já sofridas a quem são imputadas mais dor e humilhação. De um lado se vê o quanto desce um ser humano que destrata o próximo que lhe pede socorro e do outro se vê o quando suporta um ser humano cansado e sem mais a quem recorrer que ao pensar ter encontrado ajuda volta a receber mais pancadas.

O chão se abre e o corpo golpeado fica por um fio. O relato em uma rede social de uma mãe cujo filho autista teve a morte por afogamento encerra esse artigo. O sofrimento de pais e mães de autistas ainda vai demorar muito para terminar. 

“Quantas vezes eu gritei por socorro e ninguém me ouviu. Hoje meu anjo José Alencar se jogou no rio Paraíba e morreu afogado. Sei que agora você tá no céu meu filho, onde não há dor”.  

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