Da Redação / Arte: André Jesus
Os olhos dos brasileiros e do mundo se voltam para a CPI da Covid-19, que acontece em Brasília. Todos aguardam uma resposta à altura não só ao país, mas a outras nações também afetadas pela doença, mas que não tiveram o problema agigantado pela inoperância de seus governos como ocorreu no Brasil, do presidente Bolsonaro e seu exército de negacionistas.
A visibilidade é dividida entre os senadores debruçados sobre mais de 400 mil mortos e sobre os olhares de milhares de parentes deles. Os congressistas não podem errar nos trabalhos. Já houve muitos resultantes na formação da comissão e no país moribundo pelo saldo mortal de guerra.
O eco de outros trabalhos semelhantes antecipando que a pizza chega no final da investigação ainda não foi ouvido nessa CPI. Não dá para banquetear sentindo o odor de centenas de milhares de cadáveres que antes eram vidas, e foram levadas. Ficou no lugar delas a certeza de que algo desumano regeu o atual governo, que assistiu, omisso, à sucessão de mortes.
A missão histórica dos senadores é fazer justiça para que o mundo veja que o país não é um agrupamento de pessoas indiferentes ao massacre acontecido. O Brasil não é um monte de gente comemorando por não ter decido as sepulturas. Os nossos mortos não podem ser comemorados.
A justiça esperada não é a divina. A cadeia é um bom lugar de estadia aos culpados pelo morticínio antes de eles descerem para o inferno. Isso, se existir um pior do que criaram dentro da pandemia.
Uma resposta
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