Entidades representativas das categorias se reuniram nesta sexta-feira para cobrar reajuste salarial e melhores condições de trabalho
Da Redação / Fotos: Bruno Vinicius / AKM Comunicação – Divulgação
A DEFENDA PM (Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar) e outras entidades representativas das polícias Técnico-Científica, Civil e Penal de São Paulo promoveram uma manifestação para cobrar reajuste salarial e valorização das classes nesta sexta-feira (15), em frente ao 1° Batalhão de Polícia de Choque (ROTA).
O ato reuniu servidores da Segurança Pública, vereadores, deputados estaduais e federais. Os manifestantes cobraram o aumento salarial prometido pelo governador João Doria (PSDB) durante sua campanha eleitoral. Na ocasião, ele prometeu que os policiais de São Paulo teriam o segundo maior salário do Brasil, ficando atrás apenas do Distrito Federal, segundo informou a DEFENDA PM. “No entanto, em 2019, ele anunciou um reajuste salarial de 5%, valor bem abaixo do esperado pelas classes e desde então não houve mais nenhum reajuste.”
De acordo com o presidente da entidade, coronel Luiz Gustavo Toaldo Pistori, os vencimentos pagos à Polícia Militar do Estado de São Paulo estão entre os piores do país.
“Faltam apenas 18 reais para que o policial do Estado de São Paulo seja abraçado pelos programas governamentais de ajuda a pessoas de baixa renda. É inadmissível que a melhor polícia do Brasil tenha um dos piores salários da federação, sendo desvalorizada como é neste governo do PSDB”, disse em trecho de seu discurso.
União inédita
O ato desta sexta-feira marca uma união inédita entre todas as classes. “A manifestação de hoje é emblemática porque é uma ação conjunta e unificada da polícia paulista. Nunca na história houve a união de todas as classes e unanimidade precisa ser valorizada”, concluiu o presidente da DEFENDA PM.
VEJA MAIS:
Rota comemora 51 anos de combate ao crime no Estado de São Paulo