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Pesquisa prevê Márcio França forte para as eleições ao Governo de São Paulo em 2022

Tudo indica que o ex-governador Márcio França (PSB) dará trabalho nas eleições de 2022, caso participe como candidato ao Governo do Estado de São Paulo. Por conta do desgaste político do atual mandatário do Palácio dos Bandeirantes, João Doria (PSDB), França divide a preferência do eleitorado com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O cenário é resultado da pesquisa GovNet/Opinião Pesquisa, encomendada pelo Grupo Gazeta de S. Paulo.

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Ex-governador lidera preferência do eleitor paulista, mostra pesquisa

Por Lailson Nascimento / Arte: Elizeu Silva

Tudo indica que o ex-governador Márcio França (PSB) dará trabalho nas eleições de 2022, caso participe como candidato ao Governo do Estado de São Paulo. Por conta do desgaste político do atual mandatário do Palácio dos Bandeirantes, João Doria (PSDB), França divide a preferência do eleitorado com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O cenário é resultado da pesquisa GovNet/Opinião Pesquisa, encomendada pelo Grupo Gazeta de S. Paulo.

Segundo o que divulgou o periódico, a pesquisa GovNet/Opinião Pesquisa quis saber dos entrevistados o índice de preferência em uma eventual disputa entre França e Doria no segundo turno. Nesse cenário, o tucano perderia com 25,4% dos votos, enquanto França teria 41%. Os votos nulos somariam 27,2% nas urnas, e os eleitores indecisos, 6,4%.

Em relação à rejeição, o atual governador possui o maior índice entre os pré-candidatos, com 39,2% sinalizando que não votariam em Doria de jeito nenhum. “A questão foi estimulada”, informa o Grupo Gazeta de S. Paulo. França registrou 2,3% de rejeição junto aos entrevistados.

A pesquisa foi realizada no período de 17 e 23 de março, por meio de 812 entrevistas telefônicas em 168 municípios de todo o Estado. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

Histórico

Nas eleições de 2018, a maioria dos prefeitos do Alto Tietê se uniu à candidatura de França. À época governador, em substituição a Geraldo Alckmin (PSDB), ele liberou uma série de obras para as cidades da região. Entretanto, ao assumir o Governo do Estado, o então eleito Doria cancelou a maioria dos compromissos firmados pelo ex-governador, como noticiou a GAZETA, à época.

No segundo turno daquelas eleições, França ganhou de Doria em quatro das dez cidades do Alto Tietê, sendo Ferraz de Vasconcelos (68% contra 31% do tucano), Itaquaquecetuba (61% contra 38%), Poá (também 61% contra 38%) e Suzano (51% contra 49%).

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