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Padre Julio Lancellotti é alvo de mais uma investigação por abuso sexual

Vítima diz que teve seu corpo pressionado ao do Padre, e o mesmo teria ficado excitado
Segundo a nota assinada pelo vigário Michelino Roberto, a entidade diz estar em “busca da verdade" / Foto: Reprodução

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Nesta segunda-feira (5), a Arquidiocese de São Paulo afirmou que abriu uma nova investigação envolvendo o Padre Julio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo. Desta vez sobre um suposto novo fato de abuso sexual.

O caso foi noticiado pela Revista Oeste no dia 30 de janeiro de 2024. Segundo as informações, o abuso teria acontecido em 12 de maio de 1987, quando o jornalista Cristiano Gomes, tinha apenas 11 anos.

Aos 48 anos, o comunicador afirma ter sido assediado pelo Padre, e contou à reportagem que na ocasião teve seu corpo pressionado contra o do sacerdote ao ser consolado após a missa de sétimo dia da avó, e que, o mesmo teria ficado excitado.

Segundo a nota assinada pelo vigário Michelino Roberto, a entidade diz estar em “busca da verdade”.

Confira na íntegra a nota divulgada pela Arquidiocese:

“Diante das interpretações equivocadas e amplamente divulgadas na opinião pública sobre a Nota de Esclarecimento da Arquidiocese de São Paulo, publicada no dia 23 de janeiro de 2024, a respeito da denúncia contra o Padre Júlio Renato Lancellotti, recebida da presidência da Câmara Municipal de São Paulo no dia 22 do mesmo mês, esclarecemos o seguinte:

1. Não houve e não há arquivamento dessa atual denúncia e a Arquidiocese segue atenta aos ulteriores elementos sobre os fatos denunciados e a toda investigação séria, fazendo o que lhe compete conforme a norma da Igreja e investigando o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade.

2. O arquivamento mencionado naquela nota referia-se ao procedimento investigativo realizado pela Cúria Metropolitana em 2020. É o que já se dizia na mesma nota de 23 de janeiro.

3. A recente divulgação de laudos periciais com resultados contraditórios e a notícia de um suposto novo fato de abuso sexual envolvendo o referido sacerdote requerem uma nova investigação da parte da Arquidiocese para a busca da verdade.

São Paulo, 5 de fevereiro de 2024.

Padre Michelino Roberto

Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo”

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