Da Redação / Arte: André Jesus
Poá completou 72 anos de emancipação no dia 26 de março. Está na situação de outros municípios, estados e o próprio país, com todo o seu povo esperando ações de hombridades que deem a certeza que ainda somos humanos, precisando de um tratamento apropriado.
Nós, o povo, sustentamos os políticos. Do vereador ao prefeito, do deputado ao governador, do senador ao presidente, cujas ações desastrosas fazem suas “atividades” serem de longe essenciais e úteis como é a de um gari, que limpa a sujeira não varrendo ela pra debaixo do tapete.
Nos deixa transtornados essa “essencial” atividade política que derruba o orgulho de nós, o povo. Limitados a esmolas emergenciais enquanto seus gordos salários não defasam, sobem mais que a montanha de enganações de campanhas que, depois, despencam quando sobem ao poder.
Ganham na nossa derrota, em cima de nossas costas, enquanto tentamos vencer obstáculos. Não está fácil para ninguém, do povo, atravessar o mar bravo da pandemia. Mas, nós, povo, vamos caminhando e chorando as mais de 300 mil mortes. Todas as vidas perdidas transformadas em apenas um número. O povo morre.
Assistimos os governos de grandes e pequenas cidades, grandes e pequenos estados, grande e enorme Brasil, sendo pequenos diante das mortes de brasileiros falecidos por falta de essenciais políticas de saúde pública.
Nós vimos a prefeita de Poá, no seu ato covarde diante do coronavírus, optando por fechar postos de saúde, dando a entender que o povo tem de morrer pelas ruas da cidade que aniversariou. Parabéns, Marcia!