Da Redação / Arte: André Jesus
A morte de Olavo de Carvalho não põe fim ao besteirol bolsonarista contra a ciência, porque a burrice não encontra limites na morte, vai muito além dela.
A vida termina para um e os patetas restantes seguirão com o império da ignorância letal, proclamando a cloroquina, tentando enfiá-la goela abaixo de bocas abertas iguais a eles cujos subsídios contra a verdade são toneladas de mentiras despejadas dia e noite em qualquer lugar que se possa levar desinformação.
Olavo morre e deixa centenas de milhares de imbecis espalhados pela face de sua terra plana.
Houve um decreto de luto oficial em alguma parte do Brasil, no território bolsonarista cujo fim está próximo. Oxalá e todas as forças do bem assim o queiram.
O Brasil da razão de pessoas de verdade está de luto já há ao menos dois anos, quando morreram as primeiras vítimas da Covid, sem que houvesse um gesto de sensibilidade da parte do cidadão ocupante da Presidência de República que tentou, em vão, que a ciência vencesse a ignorância e trouxesse a vacina como dose de esperança ao mal que levou centenas de milhares de vida.
Enquanto ele, aconselhado pelo louco que morreu na madrugada da última terça-feira (25), insistia e ainda insiste que a doença é paranoia generalizada.
Olavo morre, a terra fica mais redonda, continua girando enquanto a morte fica na expectativa de sepultar outros imbecis, que indiscutivelmente não vão fazer falta nenhuma. Ninguém acende vela pra defunto ruim.