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O grande desafio do convencimento da seara política sobre o óbvio

Meu interesse pela Sustentabilidade e Negócios Sustentáveis surgiu em 2017 durante meu pós-doutoramento. Desde então foram vários os contatos com gestores e parlamentares e muitos nãos e dissabores. Então porque insistir no diálogo com a seara política? Pelo fato de que já me deparei e conheci vários gestores e parlamentares íntegros, preocupados em elaborar e executar projetos e ações que beneficiem seu povo.

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Por Cleuton Miranda / Arte: Giovanna Figueiredo

Meu interesse pela Sustentabilidade e Negócios Sustentáveis surgiu em 2017 durante meu pós-doutoramento. Desde então foram vários os contatos com gestores e parlamentares e muitos nãos e dissabores. Então porque insistir no diálogo com a seara política? Pelo fato de que já me deparei e conheci vários gestores e parlamentares íntegros, preocupados em elaborar e executar projetos e ações que beneficiem seu povo. Os políticos foram eleitos pela sociedade e devem retorno à mesma. O povo lhe confiou esse mandato. As devolutivas em forma de políticas públicas inovadoras e que tragam benefícios não são favores.

O que percebo é que um dos maiores problemas com a seara política consiste em uma visão ainda muito ultrapassada de Meio Ambiente (que não inclui desenvolvimento sustentável), principalmente na esfera municipal. Serei mais direto: meio ambiente é somente comemorar o dia da árvore, adotar uma árvore, fazer alguma atividade lúdica sobre educação ambiental nas escolas, etc. Era o famoso “feijão com arroz” porque com os preços atuais no máximo um ovo cozido com uma pitada de sal. Falta inovação! Falta muitas vezes corpo técnico qualificado e estrutura para ações! Faltam recursos mínimos! Faltam projetos! Falta diálogo e tratativas com o empresariado.

Outra visão bem comum e muito prejudicial é que Meio Ambiente atrapalha o crescimento econômico. Resido atualmente em Arujá que tem mais de 60% em áreas de proteção de mananciais; o município vizinho, Santa Isabel, salvo engano, mais de 80%. E já ouvi de gestores e de muitos cidadãos que isso é péssimo para esses municípios, pois impede o crescimento econômico. Uma ideia totalmente equivocada que precisa ser debatida e trabalhada com a seara política e com a sociedade. Tragam projetos socioeconômicos ambientais e vejam se em curto prazo os efeitos positivos já não serão percebidos pela sociedade. Imagine então a médio e longo prazo. Exemplos não faltam Brasil afora. Ficaria uma noite escrevendo.

Ter porcentagens elevadas de áreas de Proteção poderia ser infortúnio na década de 70 e 80, onde muitos gestores estacionaram. Já faz um tempo que ter isso é dádiva! Diversas atividades econômicas podem ser realizadas em Áreas de Proteção de Mananciais ou outras categorias de áreas de conservação. Nos próximos textos trataremos de projetos socioeconômicos ambientais e culturais pelo Brasil afora, incluindo o estado de São Paulo, e suas muitas implicações positivas para sociedade, com dados de fontes oficiais.

Essa postura de negar uma vocação tão grande para sustentabilidade, segunda seara econômica que mais cresce mundialmente e que mais gerará empregos e renda é pior que atirar no pé. Deixo a seguinte provocação: quem ganha com isso? Quem ganhará? Ainda temos tempo de colocar o pé na seara da sustentabilidade. Antes tarde que nunca!

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