Da Redação / Arte: André Jesus
O assassinato mais que brutal do menino Henry Borel, cuja triplicidade do crime recai sobre o padrasto, o vereador carioca Dr. Jairinho, Monique Medeiros, mãe da criança, e também sobre a babá, que teria mentido durante depoimento à polícia, foi um dos momentos mais repugnantes do país, já pra lá de abalado pelas milhares de mortes provocadas pela Covid-19.
Quando se pensa que não tem mais nada maléfico que possa indignar um povo já pra lá de entorpecido e sufocado com tanta animalidade, os brasileiros voltam a explodir de raiva contra o mal sobre-humano praticado contra a criança, e que provocou a sua morte.
A maldade humana não tem limite. E o pior momento para se tentar medir a profundidade, latitude, altitude e longitude dela se perde no infinito quando também sentimos e pensamos o que poderia ser feito com as pessoas que praticaram a barbaridade contra o inocente.
O padrasto, que é o algoz, ou a mãe e a babá de Henry Borel, cujo silêncio e depois as mentiras as uniram no mesmo ato animalesco, porque os que se silenciam diante da injustiça, seja ela odiosa ou não, também são injustos. O que poderia ser feito deles ou com eles?
A justiça é que deve dar a resposta, decidir se os encarceram por um longo tempo, como já foi feito em situações anteriores com os Nardoni e outros que por desventura venham a repetir as insanidades atuais que desgraçam o Brasil, com tantas outras milhares de vidas também perdidas e que estão se perdendo por maldade não idêntica, mas também muito pesarosa.