Da Redação / Arte: André Jesus
Faz pouco mais de duas semanas que a Peralta Ambiental assumiu, em caráter emergencial, a responsabilidade pela limpeza pública da cidade de Mogi das Cruzes e passa por uma série de questionamentos como se estivesse atuando no município já há anos.
Têm setores acusando a Peralta de ter “tomado” o lugar da empresa anterior que ficou por 17 anos no município. Até aí, vale dizer que “o novo sempre vem”. Igual veio a atual empresa responsável pelo transporte público de Mogi das Cruzes, que “enterrou” os anos de atuação da antiga Transporte Turismo Eroles.
Para ela, que fez história na cidade e, agora, é passado, “o novo também veio”.
A saída da Eroles da vida dos mogianos, daqueles que ‘andavam’ nos ônibus da empresa e não dos que de uma forma ou de outra contribuíram para riscá-la do mapa, sem nunca viajar num “busão”, ainda é motivo de burburinhos nos bastidores políticos de Mogi.
O que se percebe é um quase que implacável desejo de mandar a empresa arrumar as malas e partir precocemente de Mogi das Cruzes, como se a cidade fosse cercada por uma fortaleza impenetrável de interesses. Quem tem interesse em atrapalhar, e em se tratando do assunto, é um verdadeiro sujo.
Dificultar a atuação da empresa é dificultar a vida da população que, desavisada, entra no jogo empurrando a possibilidade de a Peralta sair do município devido à onda de reclamações de problemas “plantados”, com vistas a impedir que ao menos se tente realizar um trabalho, cuja pretensão é fazer bem feito.