Por Eduardo Micheletto / Foto: Divulgação
A pandemia do Coronavírus tem afetado a vida de todos em muitos aspectos. Trabalho, estudos, atividade física, alimentação: tudo precisa ser repensado e adaptado à nova rotina. Neste contexto, a alimentação saudável é indispensável para manter a saúde em dia, afinal, dividimos nosso dia a partir das refeições que fazemos: antes e depois do almoço, por exemplo.
“Alimentos in natura, como frutas, legumes, verduras, grãos diversos, oleaginosas, tubérculos, raízes, carnes e ovos, são saudáveis e excelentes fontes de fibras, de vitaminas, minerais e de vários compostos que são essenciais para a manutenção da saúde e a prevenção de muitas doenças. Inclusive aquelas que aumentam o risco de complicações do Coronavírus, como diabetes, hipertensão e obesidade”, recomenda a nutricionista Cristiane Caleffi.
Em 2019, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicou um relatório apontando que, em todo o mundo, os números da subnutrição voltaram a subir, após décadas em declínio, com mais de 820 milhões de pessoas sem acesso à alimentação digna e adequada. No Brasil não foi diferente e indicadores sociais recentes revelam que há mais de 52 milhões de pessoas vivendo com até R$ 420,00 mensais e 13,5 milhões sobrevivendo com até R$ 145,00 mensais. Ou seja, o país está de volta ao Mapa da Fome (havia saído em 2014, segundo a própria FAO), com 6,5% de sua população em situação de extrema pobreza.
Embora ainda não exista nenhum estudo científico de algum nutriente específico que possa ajudar na cura ou tratamento da Covid-19, ter uma alimentação saudável ainda é o melhor caminho para o fortalecimento do sistema imunológico, o que poderá ajudar na recuperação de uma possível contaminação.