Mais uma vez, o grupo Hapvida NotreDame Intermédica causa transtorno a pacientes que precisam de atendimento. No último dia 26, Caroline Alves, mãe de um bebê de apenas um ano de idade, passou por um transtorno ao precisar de atendimento médico para o filho, no Centro Clínico Mogi das Cruzes, localizado na Rua Engenheiro Eugênio Motta, 255.
Segundo as informações, a mãe chegou à unidade às 15h40 com a criança com quadro febril. Ao solicitar atendimento, a atendente informou que o médico pediatra estava em horário de almoço, e que não estavam abrindo novas fichas para pacientes, pois não haviam médicos atendendo naquele momento.
Após a criança ter atendimento médico negado, os pais acionaram a Polícia Militar, e só assim o bebê recebeu atendimento. “Essa não é a primeira vez que este convênio pisa na bola”, disse Caroline.
De acordo com ela, a maior queixa contra o grupo é o descredenciamento de clínicas importantes no atendimento infantil na cidade. Como foi o caso da Clínica Infantil São Nicolau, descredenciada do plano de saúde há quase um ano.
“A Clínica São Nicolau dava um bom suporte. Nós já fizemos reclamações na ANS quando descredenciou, porque eles deveriam ter colocado uma clínica similar no lugar. O Centro Clínico não é similar, pois não possui equipamentos como Raio-x, e não é específico em atendimento infantil. Mas essa reclamação não deu em nada”, lamentou Caroline.
OUTRO LADO – Confira a nota da Hapvida NotreDame Intermédica: “A Companhia informa que, referente ao paciente, segue monitorando os seus atendimentos e mantendo contato com a família, prestando todo o auxílio e apoio necessário. O compromisso da empresa é sempre prestar o melhor atendimento aos seus clientes, com estratégias individualizadas, visando o seu bem-estar e melhora clínica.
Reiteramos nosso compromisso em fornecer a melhor assistência, respeitando os critérios de urgência e emergência individualizados e cumprindo os prazos estabelecidos pela ANS. A empresa segue à disposição para quaisquer dúvidas”.
NOTA DA MÃE – Após a GAZETA procurar a NotreDame, Caroline confirmou que o grupo passou a prestar apoio, mas espera que este atendimento se torne padrão.
“Eles estão dando suporte sim, mas eu espero que este seja um atendimento padrão que a gente quer, isso não adianta ser só agora, e na outra semana precisar voltar lá e ter o mesmo atendimento do dia 26”, ponderou Caroline.
