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Na Tribuna Virtual da Alesp, deputado critica decisão de volta às aulas em São Paulo

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Carlos Giannazi afirmou que medida acontece no pior momento da pandemia

Da Redação / Foto: Divulgação

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) criticou a decisão do Governo do Estado de retomar as aulas na rede estadual nesta quarta-feira (14). Durante a Tribuna Virtual, o parlamentar afirmou que a medida acontece no pior momento da pandemia no país, causada pelo coronavírus.

“Domingo passado foi o pior domingo de toda a pandemia em número de mortos no Estado, 510 pessoas morreram”, disse.

O deputado alertou para a informação revelada pela manhã pelo secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, de que o estoque de medicamentos utilizados para a intubação de pacientes do Estado de São Paulo está em níveis críticos.

“Faltam remédios, faltam leitos hospitalares, falta oxigênio. Além da crise na área da saúde, temos uma crise no sistema funerário. Os cemitérios estão funcionando 24 horas, com enterros noturnos para dar conta dos sepultamentos”, disse Giannazi. “E nesse contexto, o governo Doria determina a volta das aulas presenciais, colocando em risco a vida não só dos profissionais da educação, mas das crianças e seus familiares”, completou.

Giannazzi falou ainda sobre a aprovação, nesta terça-feira (13), pela Câmara dos Deputados, do regime de urgência para o projeto que inclui a educação como atividade essencial. O projeto ainda precisa ser deliberado no plenário da Câmara e, posteriormente, do Senado Federal, para ser validado.

“Quero manifestar meu total repúdio à votação na Câmara. Isso é uma farsa. Eles querem reabrir as escolas”, comentou. “[A educação] Nunca foi prioridade para os governos. Eles inventaram a essencialidade da educação para reabrir, na marra, as escolas”, disse o deputado.

O parlamentar comentou também que as novas cepas do coronavírus estão atingindo pessoas mais jovens. “Têm crianças internadas, temos várias matérias dizendo isso. Mudou a cepa. A situação é muito mais grave do que no ano passado. Escola fechada é vida preservada”, concluiu.

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