Educadores e alunos contrariam a doença, o que motivou a suspensão das aulas presenciais em ao menos duas escolas particulares
Da Redação / Foto: Divulgação
O colégio particular Jaime Kratz, em Campinas, teve de suspender as aulas presenciais nesta segunda-feira (1) por causa de um surto do Novo Coronavírus que atingiu os professores da instituição. Agora, a previsão é de que as aulas de forma remota se estendam até o dia 18 de fevereiro.
De acordo com o colégio, 34 docentes e um aluno foram infectados, e mais seis estudantes apresentam sintomas de Covid-19, mas a doença ainda não foi confirmada.
As aulas presenciais começaram na última quinta-feira (25), com sistema de rodízio dos alunos. O colégio informou que por dia somente 35% dos estudantes estavam presentes na escola, e que cumpriam medidas de distanciamento social e desinfecção.
O colégio destacou que notificou o Simed (Sistema de Informação e Monitoramento do Estado) e a Diretoria de Ensino sobre a ocorrência.
O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) quer esclarecimentos da unidade de ensino e exige detalhes de fatos e informações sobre os protocolos de segurança sanitária adotados para prevenção à disseminação do coronavírus.
O Colégio Farroupilha, também em Campinas, foi acionado pelo Ministério Público pelo mesmo motivo.
Cidade do Alto Tietê receiam a volta das aulas presenciais
Os casos em Campinas resultantes na suspensão das aulas presenciais na escolas particulares da cidade na segunda-feira (1) coincidiram com a presença do secretário estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, que na terça-feira (2) esteve em Mogi das Cruzes, para avisar que o Estado determinou a volta das aulas presenciais nas redes de ensino público e privado, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira.
Os prefeitos das cidades que formam a região do Alto Tietê mostram receio quanto ao retorno escolar presencial, com alguns deles sendo enfáticos em afirmar que “enquanto os profissionais da Educação não forem vacinados não vai acontecer as aulas presenciais”. O prefeito de Salesópolis, Vanderlon Gomes (PL), é um dos chefes de executivo da região que prefere não baixar a guarda contra a doença. “Não podemos oferecer risco à comunidade estudantil, precisamos que sejam vacinados”, disse.