16/03/2025
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Mogi: Para buscar uma solução para as constantes quedas de energia, Agestab se reúne com EDP

A Agestab (Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão) se reuniu com representantes da EDP Bandeirante a fim de buscar uma solução para as constantes quedas de energia.

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As quedas de energia no Distrito Industrial do Taboão tem acontecido com frequência

Da Redação / Foto: Divulgação

A Agestab (Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão) se reuniu com representantes da EDP Bandeirante a fim de buscar uma solução para as constantes quedas de energia. Um encontro online foi realizado na tarde desta segunda-feira (24) e contou com a participação de 21 empresários e de profissionais da concessionária ligados às áreas técnica, de planejamento, da qualidade, e dos setores operacional e de atendimento. 

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Os empresários reclamam que as quedas de energia passaram a ocorrer de forma frequente nas últimas semanas, o que prejudica diretamente a produção. Outro problema apontado são os longos tempos de espera até o reparo. 

“Esta reunião tem como objetivo principal estreitar a relação da Agestab com a EDP e mostrar como as falhas no sistema de distribuição de energia tem nos prejudicado. Solicitamos um atendimento mais efetivo e com prazos menores”, afirmou o presidente da Associação Gestora, Osvaldo Baradel.

Entre os dias 16 e 18 de janeiro, algumas empresas do Taboão chegaram a ficar até 24 horas sem energia. A EDP informou que as fortes chuvas, que atingiram a região, ocasionaram uma série de ocorrências e, consequentemente, longos períodos sem o serviço. Segundo a empresa, nestas datas, equipes do Vale do Paraíba foram deslocadas com o objetivo de reforçar o atendimento. 

A concessionária informou que uma das estratégias para que paradas tão grandes não voltem a ocorrer é o investimento em equipes multifuncionais. Os grupos que realizam atendimento comercial, por exemplo, estão sendo capacitados para se houver a necessidade, estarem aptos a realizarem reparos de menor complexidade.

Quedas

Baradel explicou que as quedas de curta duração, as chamadas “piscadas de energia”, são tão prejudiciais quanto os longos períodos sem o serviço. “Quando ocorre a queda, mesmo que seja por 30 segundos, impacta diretamente na produção, porque as máquinas da fábrica param. Corremos o risco, inclusive, das máquinas queimarem ou serem danificadas”, contou. 

Estas “piscadas”, segundo os empresários, estão ocorrendo com maior frequência neste mês de janeiro. A média, de acordo com eles, é de até cinco pequenas quedas por dia, mesmo em dias sem chuva. 

Um levantamento será realizado pela Agestab para identificar o volume de problemas deste tipo nos últimos meses. O documento será e encaminhado à EDP. A concessionária informou que intensificará as podas da vegetação, que podem encostar nos cabos e resultar na suspensão do fornecimento.  

Outra medida adotada é a troca dos cabos para um sistema de cabeamento mais resistente, que diminui as quedas de energia motivadas pelo contato com a vegetação (como bambus ou galhos que encostam nos fios).  Em 2022, está prevista a instalação de três quilômetros deste tipo de cabo No ano passado, foram cinco. 

A Agestab também solicitou que a EDP faça a verificação e a realocação de postes que estão localizados muito próximos ao meio fio, para evitar que caminhões rompam os cabos.

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