Da Redação / Arte: André Jesus
A Copa da Morte ou preliminar para o início da Terceira Onda da Pandemia do Coronavírus foi assinada de próprio punho pelo presidente Jair Bolsonaro. Diferente de governantes de outros países do eixo americano que refutaram o evento, ele aceitou sediar a Copa América no Brasil, mesmo com o país já se aproximando da perda de 500 mil vidas para a Covid-19.
As nações com presidentes lúcidos trataram de jogar a Copa América para escanteio e o gandula foi lá, pegou a bucha e a trouxe para o Brasil. Óbvio que ele não conta os óbitos e nem leva em conta a moral baixa do país, que despenca ajudada pelo próprio.
No tema Copa, o seu histórico de atleta se iguala a seu perfil político. O capitão do time, além de ruim, só joga para sua torcida, que vibra a cada pisada de bola do mandatário. O país que agoniza em mortes e tem uma taxa baixa da população vacinada entra no certame já com a derrota antecipada.
E ele e sua disposição para proliferar o mal no Brasil até poderia ser “homenageado” pela Organização Mundial de Saúde com o nome de uma cepa. Pois, agora a OMS usa letras do alfabeto grego para identificar as mutações do coronavírus, visando evitar referência ao país onde foram identificadas.
A variante da China tem o nome de Eta. A da Inglaterra passa a ser chamada de Alfa; a da África do Sul, Beta; a da Índia, Delta e a do Brasil, Gama. Mas, em homenagem ao cara, poderia ser rebatizada de Bolsonaro, porque o presidente se esforça ao máximo para o país ficar no topo do ranking da morte. Pelas inglórias, merece o troféu.