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27/03/2025
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Homem suspeito de pertencer a grupo nazista é preso em Suzano

Um homem suspeito de ser integrante de um grupo nazista foi preso na manhã desta quinta-feira (16) por policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) e do GRT (Grupo de Respostas Táticas), ambos com sede em Mogi das Cruzes. A prisão do suposto nazista que foi levado para a Delegacia Central de Suzano – e que não teve o seu nome divulgado - aconteceu na cidade de Poá e a princípio informações davam conta de que ele estaria em Itaquaquecetuba.

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Prisão teve participação de policiais do GOE e GRT ambos sediados em Mogi das Cruzes

Por Aristides de Barros / Foto: Reprodução

Um homem suspeito de ser integrante de um grupo nazista foi preso na manhã desta quinta-feira (16) por policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) e do GRT (Grupo de Respostas Táticas), ambos com sede em Mogi das Cruzes. A prisão do suposto nazista que foi levado para a Delegacia Central de Suzano – e que não teve o seu nome divulgado – aconteceu na cidade de Poá e, a princípio, informações davam conta de que ele estaria em Itaquaquecetuba.

A prisão faz parte da “Operação Bergon”, deflagrada pela SEPOL (Secretaria de Estado de Polícia Civil), por meio da DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado).

A operação visa suspeitos de crimes de racismo e antissemitismo. Os agentes cumprirão quatro mandados de prisão e 31 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As investigações duraram sete meses e começaram após comunicação feita à DCAV pela Secretaria de Operações Integradas (MJSP), através do Ciber Lab e HSI (Homeland Security Investigations), ambos órgão do governo dos EUA, para apurar fatos e circunstâncias ligados a uma associação criminosa voltada à prática de atos violentos, de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional por meio de redes sociais.

Em maio deste ano, um dos alvos foi identificado por utilizar um aplicativo para espalhar o ódio e atrair simpatizantes, principalmente com ameaças contra negros e judeus. Na ocasião, a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima representou pela decretação da prisão cautelar temporária de 30 dias e pela expedição do mandado de busca e apreensão e quebra do sigilo de dados.

A partir da análise do material periciado pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e pelo Ministério Público, foi encontrado farto material de conteúdo racista contra negros e judeus, chamando a atenção os diálogos ameaçadores, cooptação de simpatizantes, treinamento e, principalmente, disseminação de ódio.

Dos alvos da ação,15 são do estado do Rio de Janeiro, nove em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul, dois no Paraná, um em Minas Gerais, um no Rio Grande do Norte e um em Santa Catarina. O nome da operação faz alusão à freira francesa Denise Bergon, que usou seu convento para abrigar crianças judias entre alunos católicos durante a Segunda Guerra Mundial, evitando serem capturadas pelos nazistas.

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