Projeto do Hospital Municipal de Arujá deixa grávidas sem marcas de cesárea
Por Will Siqueira / Foto: Bruno Arib
O ITDM (Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento da Medicina) inaugurou na quarta-feira (1), em uma sala da Maternidade Municipal Dalila Ferreira Barbosa – da qual a organização social é gestora –, em Arujá, o Projeto Sem Cicatrizes, que consiste tratar as cicatrizes de partos feitos por meio de cesariana.
A dermoterapeuta e gestora de qualidade do ITDM, Liliane Almeida, contou detalhes sobre o projeto.

“O Projeto Sem Cicatrizes nasceu de uma iniciativa nossa, do grupo de qualidade; a gente identificou nas mulheres de pós-parto a preocupação com a marca da cicatriz, se o biquíni iria cobrir, se iria ficar uma coisa visivelmente ruim, porque a percepção de autoimagem é muito presente na vida da mulher.”
Segundo Liliane, a autoestima reflete na saúde psicológica das pacientes e a cicatriz da cesárea pode ser algo muito perturbador. Assim, Liliane buscou mais conhecimento para prestar esse serviço, que é muito caro, de forma gratuita por intermédio do ITDM.
“Nós, da gestão, fizemos um curso de capacitação e, hoje, a gente está podendo oferecer a essas mulheres que, no seu período pós-parto, ficarem com cicatriz, o tratamento de reparo para atenua-la e elas se sentirem mais empoderadas diante do espelho”, explicou.
O procedimento é feito, depois de 180 dias do parto, com uma caneta digital que possui uma agulha pela qual saem pigmentos que escondem a cicatriz, e dura de três a quatro sessões. “É feita uma limpeza da área, a gente pinga a caneta e distribui o pigmento, a gente também chama de camuflagem”, descreveu Liliane.
Destaque
Arujá é, hoje, destaque regional pela qualidade na área da saúde, e o ITDM contribui para isso. “A gente vê isso pela satisfação dos pacientes. A empresa trabalha com humanização, boa estrutura e foram feitos vários investimentos. Isso favorece”, comentou Priscila Araújo, responsável técnica de enfermagem do ITDM.