Secretário de Saúde garante que a Pasta terá a mesma agilidade ao longo de todo o mandato do prefeito
Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib
Com a terceira maior posição no número de casos confirmados de Covid-19 e óbitos causados pela doença no Alto Tietê, Itaquaquecetuba aposta na inauguração do seu novo Hospital de Campanha, prevista para ocorrer na quarta-feira (21), para melhorar a taxa de recuperados pela infecção na cidade. O espaço, que vai funcionar no Ginásio de Esportes da Vila Japão, será a segunda unidade de tratamento de casos de Covid inaugurada em 100 dias de gestão do prefeito Eduardo Boigues (PP).
Na quinta-feira (5), o secretário municipal de Saúde, Edson Rodrigues, o Edson da Paiol, acompanhou a equipe de reportagem da GAZETA em uma visita ao novo Hospital de Campanha. Segundo ele, a estrutura utilizada no local é o que há de melhor no mercado.
“Teremos um total de 60 leitos, sendo 20 de UTI, 20 de tratamento semi-intensivo e 20 de enfermaria. O funcionamento vai ser de modo gradual, como qualquer hospital, que depende de ajustes para atender 100%. São leitos individuais, raio-x, tomografia, laboratório 24 horas, farmácia, ambulatórios médicos, uma referência no Alto Tietê.”
Ainda segundo o chefe da Pasta, o espaço representará custo zero para a prefeitura, uma vez que a https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistração municipal já possui R$ 1,4 milhão do Governo Federal e o prefeito conseguiu mais R$ 4,3 milhões junto ao secretário Estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. O dinheiro será suficiente para bancar os três meses em que a OSS (Organização Social de Saúde) ficará responsável pela gestão do serviço.
“Vai ser o Hospital de Campanha com menor custo do Alto Tietê e talvez do Brasil, porque conseguimos fazer com base na tabela SUS. Uma estrutura bem montada, com salas individualizadas, leitos de enfermaria com oxigênio, ar comprimido e vácuo, o semi-intensivo vai ter bomba de infusão e também ventiladores, ventiladores novos, nunca usados, e isso nos deixa muito satisfeitos.”
Apesar de o funcionamento ser 24 horas, o hospital não atenderá de portas abertas, pois os pacientes serão encaminhados pelos outros serviços que já recebem a demanda: UPA do Jardim Caiuby, o Centro de Saúde 24h e a Central de Atendimento Covid-19.
Questionado se a população pode esperar a mesma agilidade no restante do mandato, Paiol concluiu: “A gente já provou o que a gestão quer. Temos vários projetos e vamos superando a questão da baixa arrecadação. Os próximos objetivos são a abertura de um CAPS e a ampliação dos horários de atendimento nas unidades de saúde, no sentido de reduzir filas de espera. Precisou do médico, será na hora. Esse vai ser o nosso legado.”