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Geoética, Fome e Direitos Humanos

Por que a fome existe no mundo atual neste século 21? A fome já foi pesquisada e denunciada pelo geógrafo-médico Josué de Castro, no livro “Geografia da Fome”, em 1946, acerca da fome no Brasil. Depois o mesmo geógrafo pernambucano publicou “Geopolítica da Fome”, em 1951, acerca da fome no mundo.

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Por Alberto Pereira dos Santos / Arte: Giovanna Figueiredo

Por que a fome existe no mundo atual neste século 21?

A fome já foi pesquisada e denunciada pelo geógrafo-médico Josué de Castro, no livro “Geografia da Fome”, em 1946, acerca da fome no Brasil. Depois o mesmo geógrafo pernambucano publicou “Geopolítica da Fome”, em 1951, acerca da fome no mundo.

A fome é um flagelo social, consequência da doença moral, do egoísmo, na sociedade e na política. Ou seja, a fome é antiética. E por que a fome é antiética?

O conceito de Ética mais amplo significa “O Bem Supremo”, segundo Aristóteles, filósofo da Grécia Antiga, século IV antes de Cristo. Existem cinco princípios básicos da Ética: verdade, ação correta, paz, amor e não-violência.

O termo Geo também vem do grego, que significa Terra. Assim sendo, entendemos o conceito Geoética como o Bem Supremo na Terra.

Numa sociedade planetária pautada na Geoética, a fome jamais pode ser aceita ou admitida. Certamente do supérfluo da mesa dos ricos, sobra muita fartura e alimentos não perecíveis que alimentará muito seres humanos.

O livro Geografia da Fome (1946), de Josué de Castro foi fundamental para que a Organização das Nações Unidas – ONU, incluísse a alimentação como um dos Direitos Humanos na Declaração Universal de 1948, conforme consta no Artigo 25º: “Toda a pessoa tem o direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação…”

Por sua vez, o Brasil que assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, incluiu na Constituição Federal de 1988 a alimentação como um dos direitos humanos, conforme o Artigo 6º e a Emenda Constitucional 64/2010.

Nesse sentido, a fome, isto é, a ausência de alimentação na mesa dos pobres é mais um ataque e desrespeito aos Direitos Humanos.

O caminho é longo. Entretanto, a sociedade brasileira e internacional, de modo dialético, gradativo e sustentável terá que desenvolver a aprendizagem da Geoética dos Direitos Humanos, isto é, colocar em prática um Projeto Humano para o planeta Terra-Água, cuja meta é o Bem Supremo que respeita os Direitos Humanos.

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