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“Escolas de Mogi não estão preparadas para volta das aulas presenciais”, diz Apeoesp

Representantes da Apeoesp (Sindicato do Professores do Estado de São Paulo) fizeram nesta segunda-feira (8) vistoria em ao menos 10 escolas de Mogi das Cruzes para ver se elas estão preparadas para o retorno do alunos às aulas presenciais.

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Sindicato dos Professores “vistoriou” 10 unidades de ensino e viu falhas na estrutura para receber a comunidade estudantil

Por Aristides Barros / Foto: Divulgação

Representantes da Apeoesp (Sindicato do Professores do Estado de São Paulo) fizeram nesta segunda-feira (8) vistoria em ao menos 10 escolas de Mogi das Cruzes para ver se elas estão preparadas para o retorno do alunos às aulas presenciais.

A determinação das volta às aulas, independente da pandemia e dos profissionais de educação não serem vacinados contra a Covid-19, partiu da Secretaria Estadual de Educação. A posição da Secretaria foi respondida pela Apeoesp com a deflagração de uma greve marcada para começar também nesta segunda-feira. A réplica da Secretaria ao Sindicato foi a ameaça de descontar o pagamento dos educadores que aderissem ao movimento grevista. O governo estadual passou a classificar a educação como serviço essencial.

Na queda de braço entre Sindicato e governo ficam os estudantes, e de acordo com o relatado por Inês Paz (PSOL), a situação deles, bem como de toda a comunidade estudantil, não é confortável, disse ela. Além de vereadora em Mogi das Cruzes, Inês Paz é professora e coordenadora da Subsede da Apeoesp da cidade.

“Visitamos cinco escolas no período da manhã e mais cinco à tarde”, revelou a sindicalista acrescentando. “Realmente a escola estadual não tem estrutura para atender os protocolos sanitários para a defesa da vida. Vimos escolas com álcool em gel vencido. Sem funcionários para fazer a higienização das salas entre um período e outro. A merenda é ‘seca’, então os alunos ficarão desde a 7 até as 12:30 mal alimentados. Em outras escolas os alunos vão uma semana e depois vão ficar duas em casa. Tudo isso vai interferir no aprendizado”, avalia Inês Paz.

Ela voltou a falar da necessidade de imunização.

“Sem vacina estamos colocando em risco a vida dos profissionais da educação, dos alunos e também de seus respectivos familiares”, englobou.

A educadora expos que entre os dias 1 e 5 de fevereiro “semana do planejamento de aulas só de professores, muitos deles se contaminaram com a Covid-19, e precisaram ficar de quarentena. “Imagine agora com esse fluxo. Nesse momento voltar às aulas é colocar a vida dos professores, dos alunos e da comunidade em geral”, finalizou.

A Apeoesp montou um comando de greve sanitária.

“No início, o movimento começa com algumas lideranças que fazem o comando de greve e depois os professores vão aderindo”, disse.

A atuação da Apeoesp se estende além das escolas de Mogi, também Biritiba Mirim, Salesópolis e Guararema. De acordo com a entidade sindical, Mogi das Cruzes tem 65 escolas estaduais.   

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