Da Redação / Arte: André Jesus
O coronavírus está matando o povo e servindo para ver quem o socorre no momento pior da pandemia, lotada de dor, sofrimento e angustia. A bondade e a maldade humana estão sendo visceralmente expostas. O duro combate está favorecendo o lado maligno, facilmente visível no registro dos milhares de brasileiros mortos, e há ainda muitos para morrerem.
Se por um lado momentaneamente o mal triunfa é preciso registrar as ações de um pequeno exército lutando bravamente com poucos recursos, visando que o ataque da doença não tome proporções catastróficas maiores que as já existentes.
Não dá para colocar uma venda nos olhos e uma mordaça na boca para não ver e dizer que estamos perdendo a guerra. Só não temos o poder de vaticinar como vai ser o fim de todo o horror, e quantos estarão vivos para descrever o que e como aconteceu, e o que poderia ser feito para evitar tragédia humana tão terrivelmente devastadora.
O pequeno exército na linha de frente não sabe mais como conter a onda maligna, a não ser implorar vacina para todos. Entre uma e outra ação benigna para aplacar o mal, têm uns que dão alimentos, outros um pouco de dinheiro para a imensa quantidade de pessoas desgraçadamente vitimadas pela pandemia e suas consequências fatais. Os que dão trazem esperanças.
Até o Governo Federal, cuja forma animalesca de tratar a pandemia é destratar e escoicear os que o critica, deu uma quantia ínfima para ajudar os pobres a não morrerem de fome. Nem o Governo Federal, que é delirante, não fez a covardia que está sendo feita em Poá.