Polícia francesa apura morte de isabelense que se afogou no Rio Sena, próximo a Paris
Por Aristides Barros / Foto: Bruno Arib
A microempreendedora Fátima Eleutério Bezerra está aflita em Santa Isabel na expectativa de poder fazer um enterro digno ao seu filho Bruno Eleuterio, 23 anos, que teve morte por afogamento no Rio Sena, em Vitry Sur Seine, cidade de 88 mil habitantes, que fica a 8 quilômetros de Paris, na França.
A morte de Bruno foi há pouco mais de 20 dias e o traslado do corpo para o Brasil ainda não aconteceu porque a polícia francesa apura a situação da morte do isabelense, que teria sido em consequência de um mergulho.
Era madrugada do dia 4 de setembro, e ele participava de um churrasco com um grupo de amigos quando aconteceu a tragédia na água. A polícia está investigando o caso.
Bruno era soldado do Exército Brasileiro e saiu do país, em 2018, com destino à França para ingressar na Legião Estrangeira. No Brasil, a família foi impactada com a morte e aguarda a conclusão do caso para enterrá-lo em Santa Isabel, onde nasceu e foi criado até a idade adulta. O corpo só será liberado quando encerrar a investigação policial.
Ela “juntou” dinheiro fazendo uma série de atividades e também com ajuda de amigos para poder trazer o corpo de Bruno para o país. “Quero dar um enterro digno ao meu filho”, afirmou.
Ajuda
Fátima Eleutério revelou já ter conseguido parte do dinheiro para fazer o traslado no Brasil e outra parte na própria França com amigos de seu filho e outras pessoas que formam uma colônia brasileira no país. De acordo com ela, foram arrecadados aproximadamente R$ 28 mil para o trabalho de traslado e sepultamento do rapaz.
Em Santa Isabel, a mãe de Bruno conseguiu ajuda por meio das redes sociais, bingos e rifas beneficentes que despertaram a solidariedade de muitas pessoas em ajudar uma mãe na missão de trazer o corpo do soldado morto para a Pátria.
Além de Bruno, Fátima, que é casada com o Eduardo Alves Bezerra, tem mais três filhos: Alejandro, 17 anos, Gabriel, 12 anos e Gabrielli, 10 anos. “Todos estão muito tristes e inconformados com a morte dele”, concluiu a mãe.
“Agradeço a todos que me ajudaram aqui e na França a trazer o meu filho de volta pra casa, queria que fosse com vida, mas infelizmente não foi. Mas vou dar um enterro digno para ele”, finalizou.
