Da Redação / Arte: André Jesus
A quinta-feira (9) data o Dia Internacional da Justiça, e, um dia antes – quarta-feira (8) –, foi o Dia da Justiça. Ambas foram pouco comemoradas ou sequer lembradas que constam no calendário e que teriam dias específicos; o que era para ser especificamente todos os dias e horas da vida.
O esquecimento mortal é porque, na verdade, as duas seriam melhores se fossem comemoradas 24 horas diárias, sem interrupção. E com essas celebrações sendo levadas a efeito na vida prática das pessoas e instituições (públicas e privadas).
Não é assim e por não ser assim, o Brasil e toda a sua população sofrem com uma série de problemas que não acabam depois que ambas as datas passam. O calendário é longo e, nos mais de 300 dias do ano, o povo se perde no tanto de coisa que poderia ser comemorada, celebrada e esparramada pela nação se o próprio povo fosse tratado com Justiça e o próprio povo também combatesse a corrupção, que vem até ele de várias formas e também não encontra resistência para ser repelida.
Elencar a data não faz ninguém feliz, pelo contrário, se tem a mesma sensação de ver a luz no fim do túnel e nunca chegar a ela. Porque estamos com uma vela na mão, que pode ser apagada até com a força de uma brisa.
A fragilidade das coisas torna outras mais fortes, é o que vemos no trato dos poderosos sobre os menos favorecidos. Os que são “mais iguais” do que seus iguais perante a lei, e pela diferença dessa igualdade – que é mais altaneira –, conseguem sobressair de situações em que a Justiça fecha os olhos.