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Comércio mogiano fecha 2021 com alta de 1,4%

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Levantamento do IBGE mostra crescimento próximo ao período pré-pandemia

Da Redação / Foto: Divulgação

Em Mogi das Cruzes, o comércio fechou 2021 com uma alta de 1,4% em relação ao ano anterior. O resultado foi melhor que o de 2020, quando o crescimento foi de 1,2% e se aproximou do número de 2019, período pré-pandemia, que apresentou um aumento de 1,8%. Esse é o quinto ano consecutivo de resultados positivos.

A ACMC (Associação Comercial de Mogi das Cruzes), avalia que os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) demonstram que o setor começa a se recuperar de forma mais consistente.

Conforme os dados do IBGE, em 2021, quatro atividades do comércio varejista apresentaram valores positivos, são elas: tecidos, vestuário e calçados (13,8%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,8%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%).

No mesmo período, quatro setores tiveram perdas: livros, jornais, revistas e papelaria (-16,9%); Móveis e eletrodomésticos (-7,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%). No ano passado, o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e motos, partes e peças, e de material de construção, registrou ganhos de 14,9% e de 4,4%, respectivamente.

O levantamento mostrou que o comércio varejista teve um crescimento nos primeiros seis meses (6,7%) e um recuo no segundo semestre (-3,0%). O resultado foi o inverso ao de 2020, que apresentou queda no primeiro semestre (-3,2%) e alta no segundo (5,1%).

“A alta da inflação reduziu os ganhos do comércio e corroeu o poder de compra da população, que enfrenta o desemprego elevado e o aumento dos juros. Esses são desafios que ainda teremos pela frente, mas pesquisas já demonstram uma tendência positiva para esse início de 2022”, destaca a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.

As pesquisas citadas pela presidente são da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A de Intenção de Consumo das Famílias chegou em janeiro ao patamar de 76,2 pontos, o maior nível desde maio de 2020. Já o Índice de Confiança do Empresário do Comércio atingiu a casa de 121,1 pontos em janeiro, o maior desde março de 2020. Em ambas pesquisas, a avaliação vai de zero a 200 pontos. O nível considerado de satisfação é alcançado quando se chega a 100 pontos.

Os bons resultados alcançados em 2021 são reforçados pelo Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo, indicador elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) com base nos dados da Boa Vista SA, que indicou alta de 12% no acumulado de vendas do varejo paulistano no período, tendência que pode ser sentida na Região. O Índice Nacional de Confiança do IEGV, subiu levemente em janeiro e atingiu os 75 pontos, um ponto a mais que em dezembro.

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