Organização Social de Saúde se destaca por manter padrão de qualidade ao longo dos anos
Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib
Em momentos de pandemia, os serviços públicos de saúde devem ser tratados como prioridade. Prestes a completar três anos à frente da gestão das UBSs de Poá, a OSS (Organização Social de Saúde) SBCD (Sociedade Beneficente Caminho de Damasco) prova, na pandemia, que é possível oferecer atendimento de qualidade para a população.
No município desde 25 de janeiro de 2018, a Caminho de Damasco já consolidou o seu estilo de trabalho junto aos pacientes que utilizam a rede básica. De acordo com os dados disponibilizados pela Organização de Saúde, foram prestados quase 12 mil atendimentos médicos ao longo de 2020.
Apesar dos riscos da Covid-19, as equipes seguiram prestando atendimento aos poaenses, com destaque para as consultas prestadas por enfermeiros (mais de 1,3 mil) e médicos (2,7 mil). Também foram realizadas mais de 6 mil visitas domiciliares de agentes de saúde, entre outros serviços.
Com mais de 15 mil atendimentos ao longo do ano [incluindo CAPS], a entidade filantrópica apresentou balanço de 83% do cumprimento de metas estabelecidas para aquele ano. Isso ocorreu devido ao coronavírus, que afastou as pessoas dos postos de saúde. Entretanto, a média de Poá foi muito superior a de outros municípios de São Paulo, que terminaram o ano com 40% de serviços na rede básica de saúde.
Procurada pela GAZETA para comentar os desafios de se atuar na área da saúde em meio ao coronavírus e sobre como conseguiu manter o trabalho, a Caminho de Damasco enalteceu a própria experiência que possui na cidade para garantir que está preparada para continuar mantendo “o padrão de qualidade que sempre foi oferecido, afinal, já estamos atuando contra o vírus desde março de 2020.”
Também responsável pelos serviços de imagem, ortopedia, CAPS II e CAPS AD, a entidade filantrópica concluiu frisando que possui pleno conhecimento do funcionamento dos serviços municipais de saúde.
“Nesse contexto, a Caminho de Damasco assume o seu protagonismo como ordenadora do cuidado na reorganização dos fluxos de usuários e ratifica o seu potencial frente ao cuidado prestado à população, com os resultados obtidos quantitativamente e qualitativamente garantindo o acolhimento, classificação e priorização dos atendimentos”, ratificou.