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Caldeira fala sobre o papel da GCM na queda de índices criminais em Itaquá

Secretário de Segurança atribuiu resultados à inteligência e integração com outras forças
O secretário de Segurança participou do programa “Itaquá quer Saber” nesta semana; o episódio está disponível no YouTube da GAZETA / Foto: Bruno Arib (arquivo Gazeta)

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Pela primeira vez desde sua estreia, o programa “Itaquá quer Saber”, produzido pela GAZETA no Youtube, recebeu um convidado pela segunda vez. O bate-papo com o secretário Anderson Caldeira, sobre os rumos das políticas de segurança pública que vêm sendo implementadas em Itaquaquecetuba, ocorreu na quinta-feira (14). 

De acordo com ele, a queda nos números de criminalidade da cidade entre os anos de 2022 e 2023 se deu por conta do trabalho de inteligência da secretaria municipal de Segurança Urbana, a Pasta que chefia, e a integração das forças de segurança, com a GCM atuando como uma espécie de força auxiliar à PM, contribuindo com o policiamento e posicionamento de unidades municipais em locais estratégicos – identificados com base nas famosas “manchas criminais”.

Exemplo disso é a diminuição dos casos de roubos e furtos de veículos, fenômeno que ele explica pelas operações que têm sido feitas em áreas de divisa conturbadas, como com a capital, pelo Itaim Paulista, e Ferraz de Vasconcelos. 

Apesar da efetividade numérica, a atuação da GCM itaquaquecetubense, assim como de diversas cidades pelo país, enquanto “polícias municipais” – modelo defendido por Caldeira – tem sido questionada em relação a sua constitucionalidade, já que a lei diz que a função delas é apenas a proteção de bens, serviços e instalações do município. 

Questionado sobre o tema, ele diz que as operações que têm sido feitas na cidade não ultrapassam a letra da lei porque ocorrem em locais onde a ação criminosa “intervém em serviços municipais”, como ocorreu quando a guarda desarticulou uma boca de fumo nos arredores da UBS do Pequeno Coração. 

“Por que esse combate é constitucional e na trilha da lei?! Porque o traficante e o usuário [de drogas] que ali transitam perturbam o serviço municipal de saúde, ele entra na unidade querendo utilizar o banheiro, ele assedia o médico, a enfermeira, a senhora da cozinha, e principalmente os pacientes. Veja bem, a proteção de bens, serviços e instalações municipais é exatamente o nosso trabalho”, explicou.

FUTURO – Há pouco mais de um ano, o prefeito Eduardo Boigues (PP) disse em suas redes sociais que a prefeitura estava preparando a compra de 200 câmeras de vigilância para a cidade, o que ainda não ocorreu. Lembrado sobre, porém, Caldeira renovou as esperanças da população e revelou que a previsão é de que elas sejam anunciadas ainda este ano.

Em relação a um novo concurso público para a GCM, que não ocorre desde 2012, ele diz ter a intenção de fazê-lo o mais rápido possível, mas que aguarda a aprovação da reforma administrativa municipal que está em andamento.

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