Da Redação / Arte: André Jesus
Um aspone do Palácio dos Bandeirantes deve ter ficado muito tempo no ócio já com muitos outros do mesmo naipe olhando a performance do colega que, num belo dia, para não levar um pé nos glúteos, teve duas excelentes pequenas grandes ideias: desengavetar o projeto de pedágio na Mogi-Dutra e construir um novo CDP na região, com o mesmo ficando entre os municípios de Itaquaquecetuba, Arujá e Guarulhos.
Para a desgraça e pesadelo do Alto Tietê, o aspone acordou, resolveu “trabalhar” e as ideias foram encampadas e otimamente recebidas pelo senhor João Agripino da Costa Dória Junior, popularmente conhecido como João Doria, o governador de São Paulo. Ele, que na região já está tão impopular quanto as suas calças apertadas – nada contra –, tem zero chances de se reeleger a governador se dependesse dos votos da população do Alto Tietê, que o jogaria muito abaixo das pesquisas eleitorais.
O caso é que o descaso de ambas as medidas mostram o grau de desrespeito do palaciano com todas as cidades nela existentes. Não propriamente e somente com Mogi das Cruzes, alvo do pedágio, e Itaquá, Arujá e Guarulhos, alvos do prédio prisional. A região necessita de obras que facilitem a vida de seus moradores e as medidas põem em xeque a classe política que está tentando que o governador reveja a sua posição. Se o governador levar a ideia adiante e executá-la estará executando a força da classe política regional.