Mortes por Covid-19 e hospitais lotados mostram a situação mais crítica que a anunciada pelo prefeito Caio Cunha
Texto e foto / Aristides Barros
Uma caminhada por volta das 13 horas de domingo (21) pela vazia Rua Dr. Deodato Wertheimer, e uma frase numa das lojas de um dos principais corredores do centro comercial da cidade, revela que Mogi das Cruzes sente a falta de ar provocada pela Covid-19, perde a respiração e, com ela, as pessoas continuam morrendo.
Segundo os números de sábado (20), Mogi já contabiliza 804 mortes. São de vidas que não passaram pela doença, desde o início da pandemia que está levando o sistema de saúde pública ao colapso, devido à superlotação das unidades de saúde da cidade.
O momento difícil fez a prefeitura mogiana anunciar sexta-feira (19) que a cidade entra na “fase crítica” a partir de segunda-feira (22), com mais restrições do que a atual emergencial. A medida terá a vigência de 10 dias.
Entre os principais pontos da medida está a restrição da circulação de pessoas durante as 24 horas do dia, a fim de evitar aglomerações em praças, estacionamentos e ruas. A circulação de pessoas será permitida quando necessário para ir à farmácia, hospital e mercado.