Com comunidade que ultrapassa os 500 assistidos, entidade precisa de ajuda da população
Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib
Apesar dos prejuízos que a pandemia do novo coronavírus trouxe para a sociedade, incluindo na área da educação, a APAE de Itaquaquecetuba entende que o trabalho não pode parar. Por conta disso, a gestão presidida por Luiz Martins dos Santos (2021/2023) não apenas manteve a instituição de portas abertas, como está implantando novidades para que a volta dos mais de 550 assistidos ocorra de maneira segura e, ao mesmo tempo, empolgante para a comunidade.
Uma das formas que a APAE de Itaquá encontrou para melhorar a qualidade de atendimento é resultado de uma união entre a Fempi (Frente Empresarial Pró-Itaquaquecetuba), Acidi (Associação Comercial e Industrial de Itaquaquecetuba), subseção da OAB do município e outras entidades. Por meio da parceria, a associação amiga dos excepcionais passou a contar com doações que podem ser feitas pelo celular dos consumidores.
Lançada na quarta-feira (12), a plataforma de captação de recursos deve ser acessada pelo aplicativo de celular que é encontrado nas lojas virtuais da Apple e da Google pelo nome ‘Soulcial’. Ao baixar o app, de forma gratuita, o usuário escolhe a instituição e faz a doação de uma forma simples: escaneando o código da Nota Fiscal de uma compra. É necessário, entretanto, que essa nota não esteja cadastrada no CPF do consumidor, isto é, não se pode pedir a famosa ‘Nota Fiscal Paulista’ ao final da compra caso a pessoa queira doar o imposto para a APAE.
A outra novidade está relacionada à nova pintura da sede da entidade, o que ocorreu justamente no período em que os assistidos não podem permanecer na unidade. Com paredes que trazem mais aconchego à comunidade, a ideia é humanizar o atendimento cada vez mais.
Questionado sobre as suas metas para o restante do mandato, o presidente não só apontou o que pretende realizar, mas pediu a colaboração da população para que os objetivos sejam alcançados.
“Nossa meta é muito ousada. A primeira delas é trazer todo mundo de volta para o convívio na instituição. Estamos em um momento difícil, mas é uma realidade bem próxima no país. Também queremos aumentar o atendimento em pelo menos 10% do número de crianças e adolescentes atendidas hoje. E temos um projeto que se iniciou, mas que ainda é muito caro, que é a ecoterapia. As crianças que participam do projeto têm um ganho muito grande e o objetivo é realizar esse trabalho dentro de Itaquaquecetuba”, concluiu.