Da Redação / Arte: André Jesus
Separando uma coisa da outra, têm políticos e pessoas seguindo opostamente os caminhos da humanidade, que priorizam a vida. A pandemia descontrolada no país já matou mais de 200 mil brasileiros e a tendência é que esse número não vai cessar. É duro ver até onde vai a ignorância humana, que nesse caso chega a sete palmos abaixo da terra.
O morticínio tem dois aspectos: involuntário e voluntário, que em sua maioria partem dos ‘suicidas’ que sabem os riscos que correm, mas não se intimidam. Se lançam vorazmente em baladas, pancadões, praias, festas, churrascos, degustando e provando o gosto da morte, um autêntico self-service macabro. Depois que saem da ‘roda-viva’, retornam com os corpos encharcados de contaminação, espalhando o vírus para todos.
Essas contaminações são dolosas, premeditadas. A turma do arrebento vai a locais conscientes de que podem contrair o vírus. Daí sabem o que fazer com ele: espalhar e matar. Se é consciencioso ou criminoso, cabe aos especialistas. Se é paranoico, perdoem pelo excessivo complexo de preservação.
Temos de torcer por maturidade e inteligência em abundância aos imbecis, os inconsequentes, os ignorantes, os irresponsáveis. Porque nunca, como agora, dependemos tanto deles para o bem de nossa saúde e para conseguirmos viver uns anos a mais de vida nesse planeta tão conturbado.
Nunca os imbecis tiveram papel tão relevante na sociedade, mas, infelizmente eles continuam abusando, achando que ser energúmeno é status, com direito à placa de condecoração.