Guararema tem a menor taxa de mortalidade da região; estatísticas são da Fundação Seade
Por Giovanna Figueiredo / Foto: Divulgação
A Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgou nesta semana a taxa de mortalidade infantil de 2020 no Estado de São Paulo. Pela primeira vez na história, São Paulo atingiu o patamar de um dígito, chegando a 9,75 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. No Alto Tietê, seis municípios registraram taxa de um dígito.
Guararema é o município com a menor taxa de mortalidade da região: 4,54 por cada mil nascidos vivos. Na contramão, Biritiba Mirim é a cidade com a maior taxa de mortalidade: são 16,62 mortes por mil nascidos vivos. A média na região fica em torno dos 10,7.
Segundo a Fundação Seade, o Alto Tietê registrou 22.916 nascimentos e 245 óbitos de crianças em 2020. O número de mortes é menor que no ano anterior, no entanto, o número de nascimentos também foi menor. Vale destacar que, desde 2000, esse é menor índice de mortalidade da região.
Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano registraram a menor taxa de mortalidade desde 2000. Poá teve queda na taxa em 2020 se comparado com o ano anterior, mas esse não é menor número já registrado no município. Por sua vez, Arujá, Biritiba, Itaquaquecetuba e Salesópolis registraram aumento na taxa.
Idades das mães
De acordo com os estudos da Seade, as taxas de mortalidade infantil por idade da mãe mostram que as crianças nascidas de mulheres com menos de 19 anos e daquelas com mais de 40 anos apresentam os maiores riscos de morrer antes de completarem um ano de vida. Vale destacar que a distribuição dos nascimentos segundo idade da mãe praticamente não se alterou em dois anos.
Principais Causas
A pesquisa mostra que as principais causas da mortalidade infantil englobam algumas afecções originadas no período perinatal, malformações congênitas, doenças infecciosas e parasitárias e doenças do aparelho respiratório, que, em conjunto, concentraram 88% dos óbitos em 2020 e 90% em 2019. Entre esses dois anos (2019-2020) foram observadas duas tendências: redução na participação das afecções perinatais, doenças infecciosas e do aparelho respiratório; e aumento na proporção das malformações congênitas e demais causas de morte.